Obras do arquiteto Oscar Niemeyer são tombadas como Patrimônio Cultural

Ministério da Cultura homologou o tombamento de um conjunto de 27 obras localizadas em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

O Ministério da Cultura, por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), homologou o tombamento de um conjunto de 27 obras do arquiteto Oscar Niemeyer, localizadas em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. A homologação, publicada na última quarta-feira, 7 de junho, no Diário Oficial da União, é a etapa final do processo de tombamento iniciado em 2007, a pedido do próprio Niemeyer, e aprovado pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural em maio do ano passado. A homologação efetiva a inscrição das obras no livro do Tombo – inscrição definitiva de um bem.

As obras passam agora a ser protegidas pelo Iphan como Patrimônio Cultural Brasileiro. São elas: o Museu da Cidade, o Espaço Lúcio Costa, o Panteão da Liberdade e Democracia, o Teatro Nacional, o Memorial JK, o Memorial dos Povos Indígenas, o Conjunto Cultural Funarte, o Espaço Oscar Niemeyer, o Conjunto Cultural da República, o Edifício do Touring Club do Brasil, a Praça dos Três Poderes, a Casa de Chá, Pombal, o Palácio da Justiça, o Palácio Itamaraty e anexos, a Capela Nossa Senhora de Fátima, o Conjunto do Palácio da Alvorada, o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal, os prédios dos Ministérios e anexos, o Quartel General do Exército, o Palácio Jaburu, todos esses localizados em Brasília (DF).
Além dos bens listados na capital federal, estão protegidos também a Casa das Canoas (RJ), o Conjunto da Passarela do Samba (RJ), o Museu de Arte Contemporânea (RJ), o Conjunto do Parque do Ibirapuera – especificamente, a Grande Marquise, o Palácio das Nações (Pavilhão Manoel da Nóbrega), o Palácio dos Estados (Pavilhão Francisco Matarazzo Sobrinho), o Palácio das Indústrias (Pavilhão Armando de Arruda Pereira), o Palácio de Exposições ou das Artes (Pavilhão Lucas Nogueira Garcez, conhecido como “Oca”) e o Palácio da Agricultura (SP).
Outras obras do arquiteto, que não integram esse processo, mas que já haviam sido tombadas anteriormente, são: a Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida (1967), mais conhecida como Catedral de Brasília, o Catetinho (1969) – primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek -, e o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, que ano passado recebeu o título de Patrimônio Mundial da Unesco.
Nimeyer projetou, ao longo da vida, mais de 150 obras, e conseguiu concluir mais de 100, não só no Brasil, mas também mundo afora, em países como Estados Unidos, França, Itália, Portugal, Argélia e Cuba.
Fonte: Ministério da Cultura 

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Praça dos Três Poderes/ Agência Brasil
Memorial dos Povos Indígenas/ Agência Brasil
Memorial JK/ Agência Brasil
Panteão da Pátria e Democracia/ Agência Brasil