Estudo detalha atividades econômicas do setor de A&EC

Número de empresas, pessoal ocupado, estrutura das atividades existentes e resultados econômicos são alguns dos dados disponíveis no Perfil do Setor de Arquitetura e Engenharia Consultiva 2017.

O Sinaenco apresenta o estudo Perfil do Setor de Arquitetura e Engenharia Consultiva 2017, resultado da coleta de dados referentes às atividades econômicas das empresas do setor, representadas nacionalmente pelo Sindicato.

Realizado pela unidade de Estudos Econômicos da Diretoria Executiva do Sinaenco, o estudo apresenta uma radiografia das firmas ativas no setor, apontando dados como número de empresas, pessoal ocupado, estrutura das atividades existentes e resultados econômicos. O trabalho tem defasagem de dois anos devido à publicação de dados oficiais com esse hiato. Assim, os números apresentados nesta edição do estudo referem-se ao ano de 2015.

Alguns números traduzem as dificuldades crescentes que assolavam – e ainda atingem – as empresas de arquitetura e engenharia consultiva, resultantes do agravamento da crise econômica e dos efeitos da operação Lava Jato. O número de empresas setoriais cresceu 3,36% em relação a 2014, totalizando 61.506 firmas. Em 31 de dezembro de 2015, havia 340.699 profissionais ocupados no setor, menos 28.092 vagas (-7,62%) em relação a 2014.

Esse aparente paradoxo é explicado pelo fato de que as 2.045 maiores firmas do setor, com mais de 20 vínculos ativos e que representam apenas 3,32% do total, foram as que mais sentiram as consequências da crise, com a redução na contratação de serviços e no faturamento, sendo obrigadas a reduzir suas equipes. Parte dos profissionais desligados constituíram novas micro, pequenas e médias empresas.

Também a receita operacional líquida e o lucro líquido registraram queda real de 18,56% e 15,83%, respectivamente. O lucro líquido real do setor, considerando o intervalo 2008-2015, foi praticamente exaurido nos últimos anos: o ganho foi de apenas 3,91% em relação a 2007.