Com a nova lei do saneamento, engenharia de qualidade será fator decisivo

O Brasil pode se tornar, com os incentivos certos aos investidores, o principal polo de pesquisa, desenvolvimento e  inovação no setor de água e esgoto do mundo. Essa projeção é do Secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, e foi apresentada durante a LIVE promovida pelo Sinaenco, na última quarta-feira, […]


O Brasil pode se tornar, com os incentivos certos aos investidores, o principal polo de pesquisa, desenvolvimento e  inovação no setor de água e esgoto do mundo. Essa projeção é do Secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, e foi apresentada durante a LIVE promovida pelo Sinaenco, na última quarta-feira, 22 de julho.  

“Não existe outro país com a dimensão e a escala do Brasil, e com as oportunidades no setor de saneamento básico num período tão curto”, avaliou. Segundo Diogo, o Ministério tem recebido inúmeras consultas de investidores, que desejam entender a nova legislação do setor, sancionada em 15 de julho. 

Oportunidades

O Secretário prevê que, no cenário do novo marco legal do saneamento básico, haverá uma corrida pela engenharia de qualidade. “O que vai fazer diferença em um setor de capital intensivo é a tecnologia empregada.” 

Para as empresas de engenharia consultiva, a outra boa notícia dada pelo Secretário é que não deve faltar mercado até, pelo menos, 2033. Entre as oportunidades que foram citadas estão levantamentos, modelagens, avaliação de ativos e os projetos relacionados aos R$ 700 bilhões de investimentos previstos. 

Respondendo a questionamento do presidente do Sinaenco, Carlos Mingione, sobre a contratação de projetos, modelagens e outros serviços técnicos por menor preço, o Secretário informou que o Ministério da Economia tem trabalhado para regulamentar a contratação por técnica e técnica e preço, com a intenção de dar segurança para que o gestor público utilize essa modalidade de licitação prevista na Lei 8666/1993. 

Diogo foi categórico ao afirmar que a economia no projeto é um péssimo negócio. “O projeto custa entre um e dois por cento do total do Capex. Eu economizar 50% no projeto significa que eu estou economizando 0,5% no total e comprometendo os outros 99%”.  


Confira, a seguir, outros destaques do debate:

 

Fiscalização das concessões e papel da ANA
(pergunta de Russell Ludwig – VP de Administração e Finanças do Sinaenco)

Diretrizes para modelagens e projetos
(pergunta de Eduardo Viegas – VP de Ética do Sinaenco) 

Papel do setor público na retomada
(pergunta de Ricardo Gomes – Presidente da ABCE)

Planejamento e acompanhamento das ações
(pergunta de Luiz Pladevall – VP de Engenharia do Sinaenco/SP e presidente da APECS)