Quais as demandas e custos envolvidos na adoção da modelagem da informação da construção por uma empresa de projetos de engenharia? Esse foi o tema da palestra do engenheiro Paulo Aragão, VP do Sinaenco e diretor da MBP Engenharia, em Santa Catarina.

A palestra foi promovida em 4 de dezembro, dentro da série de encontros do Sinaenco intitulada Precisamos falar sobre BIM. A iniciativa tem foco na disseminação da metodologia no setor da A&EC. Os encontros ocorrem mensalmente (em breve, calendário das palestras de 2019).

A adoção do BIM pela MPB Engenharia foi iniciada no ano passado. Um dos primeiros passos foi a criação de um grupo de trabalho interno, com um líder facilitador do processo. À equipe coube estudar e definir o modelo de implementação, a partir de análises, por exemplo, da infraestrutura existente e dos softwares necessários à implantação.

Para avaliar as reais dificuldades, foi escolhido um contrato com a Sanepar – Companhia de Saneamento do Paraná como projeto-piloto. Segundo Paulo Aragão, o custo da implantação na MBP foi de cerca de 2% do faturamento da empresa. “É um valor adequado, considerando que se trata de um processo de atualização tecnológica.”

A conclusão da implantação do BIM na empresa está planejada para março de 2019.