Rodrigo Luna, presidente da Fiabci-Brasil

Com a recente discussão sobre as reformas previdenciária e trabalhista, na última terça-feira (14 de março), presidentes de mais de 20 entidades representativas da indústria, comércio e serviços definiram a criação da Frente Brasil Melhor (FBM), em reunião na sede do Secovi-SP. O objetivo da mobilização é firmar uma posição em defesa de temas decisivos para o futuro do País.

Há anos, o Estado brasileiro assume um papel de provedor e se apropria de incumbências que não deveriam ser dele. Afinal, o Estado é instrumento de coordenação do convívio, assegurador das condições essenciais a que indivíduos e grupos intermediários possam atender à sua vocação. Mas, no Brasil, não é assim que ele funciona.

A função do Estado deveria se limitar a controlar excessos, garantindo igualdade de oportunidades e só respondendo por missões elementares e básicas, como por exemplo segurança e justiça. O restante, deveria ser providenciado pelos particulares. Assim, a sociedade com este perfil descaracterizado passa a ter uma dependência excessiva do Estado. Ele deixa de ser apenas o indutor à organização plena da sociedade para a boa convivência, harmonia e produtividade, tornando-se também, inconvenientemente autoritário, custoso e pesado.

Por consenso, dirigentes deliberaram sobre a necessidade de tornar público seu posicionamento sobre questões cruciais para o futuro e a estabilidade da Nação, dentre elas a aprovação das reformas previdenciária e trabalhista, sem as quais o País não terá como trilhar o caminho do desenvolvimento sustentável, com geração de emprego e renda.

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Nesse contexto, a Frente terá caráter permanente, com reuniões periódicas em São Paulo e outras localidades, especialmente Brasília (DF), palco das decisões que definem o futuro de todos os brasileiros. No início de abril, integrantes da mobilização se reunirão em Brasília, ocasião em que pretendem dialogar com parlamentares sobre a votação das duas reformas. Esta é apenas a primeira de uma série de ações, cujo o objetivo é exclusivamente apoiar o Brasil e os brasileiros. Com esse propósito, a expectativa é a de que outras entidades, dos mais diferentes universos, passem a integrar o movimento, cuja pauta incluirá outros temas de interesse da sociedade.

A FIABCI-BRASIl está entre as entidades participantes da FBM.  Para o presidente da entidade, Rodrigo Luna, uma das missões da FIABCI é contribuir para o fomento da indústria imobiliária capaz de gerar empregos, riqueza, tirar as pessoas da ociosidade, diminuir a desigualdade e produzir a arrecadação de impostos. “É preciso incentivar o governo a se organizar, só assim vamos conseguir nos recuperar desta profunda crise na qual estamos submersos. Devemos enxergar as oportunidades e tentar superar os desafios, acreditando sempre em nossa capacidade de nos reinventarmos para nos reerguermos”, afirma o presidente.

Além da FIABCI-BRAIL e do Secovi-SP, as outras entidades participantes são: Fecomercio, ACSP, Fenaci, CBIC, Sciesp, Sinaenco, Aelo, SindusCon-SP, Instituto de Engenharia, Apeop, Adit, AsBea, Abrasce, Alshop, CAU/SP, Apeop e Cofeci-Creci.