Com uma velocidade até 100 vezes maior que o 4G, maior capacidade de conexão de dispositivos, latência praticamente zero e maior estabilidade de transmissão, o 5G está chegando ao Brasil e deve ter impactos significativos na construção civil. 

Com ele, todo o aparato de robótica, Internet das Coisas, realidade virtual e realidade aumentada, até agora implementados em caráter pontual, devem dispor da tecnologia necessária para se tornarem uma realidade no setor da construção civil, e especialistas alertam para a necessidade de as empresas começarem a se modernizar para não ficarem para trás.

As possibilidades abertas pelo 5G geram a expectativa de que os canteiros de obras se tornem cada vez mais inteligentes. A adoção de robôs para a execução de atividades repetitivas ou de risco, bem como a gestão remota das obras, devem ser potencializadas, uma vez que o aparato do 5G permite maior velocidade de conexão e precisão, aumentando a qualidade da execução das tarefas. A possibilidade de mais dispositivos conectados também deve aumentar o monitoramento do andamento das obras, gerando dados em tempo real e ajudando na tomada de decisão.

Com o 5G, o BIM (Building Information Modeling) deve ser acelerado, uma vez que a capacidade de trabalho integrado e a geração de dados de monitoramento, essenciais para colher os benefícios do modelo, devem ser significativamente aumentados. Nesse cenário, a digitalização de processos e a adoção de plataformas de trabalho colaborativas, bem como de tecnologias BIM, será um grande diferencial para as empresas que já estão embarcando nas novas tecnologias e se modernizando.

Para abordar as transformações geradas pelo 5G na construção civil e auxiliar as empresas a iniciarem essa transição, o 5º Seminário Internacional A ERA BIM traz a mesa temática Os impactos do 5G para o setor da construção, que ocorrerá no dia 01 de dezembro, às 10h.

Participam da agenda Bruno Mega, Master Principal Consultant da unidade de Engenharia e Construção da Oracle para a América Latina, com 25 anos de experiência em consultoria de tecnologia da informação, e Matheus Jacon, engenheiro e pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), atuando na Seção de Internet das Coisas e Sistemas Embarcados (SICE).

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